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Mulheres apresentam maiores taxas de sedentarismo

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A OMS publica estudo que mostra que sedentarismo aumentou nos últimos anos em todo o mundo, e que mulheres e os países com alta renda apresentam maiores riscos de saúde

Apesar dos resultados de diversos estudos que mostram os benefícios da prática da atividade física regular para a saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou que aumentou o sedentarismo em todo o mundo. Segundo um estudo realizado com dados de milhões de pessoas em 168 países, a OMS reporta que um quarto da população mundial (27,5%) tem riscos de saúde por falta de atividade física regular. Esta porcentagem representa aproximadamente a 1,4 bilhões de pessoas.

O estudo, publicado na revista The Lancet, indica que esta porcentagem se encontra em sua grande maioria nos países ricos. Nos países com maiores PIB, o sedentarismo aumentou de 31,6% no início do século a 36,8% em 2016. Já os moradores de países com rendas mais baixas não apresentaram alterações.

Na publicação, também se percebe que as mulheres vêm apresentando uma diferença considerável em relação aos homens. A taxa de sedentarismo é 8 pontos superior à dos homens. O estudo avaliou o crescimento da atividade física, e mostra que as mulheres vêm diminuindo cada vez os hábitos de vida ativa.

A OMS interpreta que o aumento do sedentarismo entre as mulheres se deve às questões culturais e aos papéis desempenhados por elas na sociedade. O acúmulo das tarefas domésticas e familiares, junto com a carga profissional, dificultam que elas possam ter hábitos de atividade física regulares.

O estudo alerta para a necessidade de criar estratégias para melhorar os níveis de atividade física e assim, evitar problemas de saúde entre a população e gastos com o sistema sanitário.

A UNINI oferece o Mestrado em Atividade Física: Treinamento e Gestão Esportiva, para formar profissionais capacitados que possam promover programas de atividades físicas com qualidade e eficiência.

Fontes:

Worldwide trends in insufficient physical activity from

La OMS alerta de la caída de la actividad física en el siglo XXI

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