Tecnologias

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Conviviendo com os robôs

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Cada vez mais é possível que os robôs possam realizar trabalhos humanos. Entretanto, especialistas sustentam que há muitos mitos sobre o tema e a América Latina não é uma região com risco de automatização, segundo estudos

O estudo “Robotlución: o futuro do trabalho na integração 4.0 da América Latina” do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), argumenta que a automação tem claras vantagens na redução de acidentes, melhoria nas condições de trabalho, redução ou eliminação de empregos de risco, o aumento da produtividade, a redução de custos e crescimento econômico no comércio em setores fundamentais da economia latino-americana.

Portanto, o estudo conclui que existem vantagens na implementação da automação e, portanto, a humanidade deve começar a coexistir de forma otimizada e positiva com os robôs.

Além disso, de acordo com outro estudo da Universidade de Oxford, apenas duas regiões do mundo têm mais a perder com a automação do trabalho: a China e o Sudeste Asiático, deixando a região europeia e latino-americana fora de risco.

Sobre o medo de que tarefas humanas sejam substituídas por robôs, Julio Prada, diretor da empresa espanhola de inteligência artificial Inbenta, diz em entrevista ao site Semana Digital, que ainda existem muitos mitos ou dúvidas a serem resolvidos. Estes são alguns exemplos:

Máquinas com sua própria consciência: Ainda não existe a criação de nenhuma máquina que expresse de forma autônoma e independente as emoções ou o livre arbítrio para realizar uma ação.

Destruição do trabalho e economia própria: A Inteligência Artificial pode, até agora, realizar ações específicas, mas não exigindo conhecimento intelectual.

Progresso rápido e sem limites: O conceito de Inteligência Artificial nasceu há mais de 60 anos e até hoje você pode ver os grandes resultados. Portanto, cada avanço significa um caminho lento e complexo.

Os robôs vão ultrapassar os humanos e dominá-los: esse mito é causado pela indústria de Hollywood, que, derivada da ficção científica, contribuiu para o medo irracional de um golpe de estado robótico.

Além disso, Prada define que há dúvidas de que os seres humanos se tornam dependentes demais de máquinas para executar algumas das tarefas, mas o importante é saber que as máquinas facilitam a vida e revertem para sistemas mais produtivos.

Marc Altimiras, vice-presidente de vendas da Cornerstone para o sul da Europa, diz que a Inteligência Artificial de robôs que poderia substituir algumas tarefas humanas, seria aplicada a tarefas repetitivas, sem criatividade ou interação, insiste que não serão funções que os profissionais devem fazer.

Para os interessados em temas relacionados, a Universidad Internacional Iberoamericana (UNINI-Puerto Rico) oferece o Mestrado em Direção Estratégica com Especialização em Tecnologias da Informação que promove os fundamentos de inovação empresarial que as novas tecnologias de informação e comunicação estão alinhadas e são coerentes com o desenvolvimento empresarial, da gestão estratégica à gestão de dados pessoais.

Fonte: La pelea de este siglo: el hombre contra la máquina

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